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O Dia Internacional da Síndrome de Down, celebrado em 21 de março, é uma data que reforça a importância da inclusão, do respeito e da garantia de direitos para as pessoas com a condição. A Síndrome de Down é uma alteração genética causada pela presença de três cromossomos 21, em vez de dois, o que pode impactar o desenvolvimento intelectual e físico. No entanto, com estímulos adequados, apoio familiar e acesso à educação inclusiva, as pessoas com Down podem ter uma vida plena e independente.

Em Palmital, um exemplo de inclusão e acolhimento vem da pequena Alice Fernandes Inácio (foto), de dois anos, aluna da sala regular do Maternal 1B da creche Tuti Mama. Tendo aulas com a professora Roseli Alonso, Alice tem seu desenvolvimento acompanhado de perto e interage ativamente com os colegas. Ela ainda tem suporte de duas Auxiliares de Desenvolvimento Infantil, Cecília Piva e Sandra Tiengo Massaro. Além da creche, ela também frequenta a APAE, garantindo suporte especializado para seu desenvolvimento.

O compromisso com a educação inclusiva é uma realidade para o Departamento de Educação. Todas as creches e escolas municipais têm instruções para acolher as crianças com Síndrome de Down e outras necessidades especiais por meio de Planos Educacionais Individualizados (PEI). Além disso, professores e ADIs participam regularmente de capacitações para aprimorar o atendimento aos alunos. O setor ainda disponibiliza o NEEP, Núcleo Educacional Especializado de Palmital, que ajuda os estudantes que necessitam de atendimentos especiais para o desenvolvimento no aprendizado, com profissionais como Terapeuta Ocupacional, Psicóloga e Assistente Social. Este planejamento permite que cada aluno receba a atenção necessária para o seu desenvolvimento, respeitando seu ritmo de aprendizagem e suas potencialidades.

Alice é um reflexo deste trabalho contínuo, com apoio da família e da equipe pedagógica, ela se desenvolve bem, aprende novas habilidades e constrói laços com os colegas, mostrando que a inclusão faz a diferença na vida das crianças. Mais do que um direito, garantir espaços de aprendizado e convivência igualitários é um passo essencial para uma sociedade mais consciente e acolhedora.