A Equipe de Controle de Vetores do Departamento de Saúde prossegue intensificando as ações de vigilância no inverno, orientando a população e enfatizando especialmente os cuidados com quintais e nas residências sobre os riscos de contaminação pela dengue. Agentes de controle de vetores vêm vistoriando periodicamente também pontos estratégicos para a reprodução do mosquito Aedes Aegypti, como borracharias, ferros-velhos e o cemitério municipal, além de locais com grande concentração de pessoas como escolas e empresas. Segundo Arlete Manfio, supervisora de campo no combate a doença, a população não deve cair no esquecimento sobre a necessidade do combate a dengue mesmo durante os dias frios. Dados obtidos durante trabalhos de controle em anos anteriores já indicaram de que a cada cem imóveis vistoriados, pelo menos dois apresentaram focos do mosquito durante o inverno. “Se tivemos uma situação razoavelmente tranquila em 2011, 2012 e 2013, isso é devido ao combate diário do mosquito”, destaca Arlete, referindo-se a períodos de baixos índices de incidência da dengue em Palmital, em comparação ao registrado em outros municípios da região. Assim como no verão, as residências continuam a ser o alvo preferencial da fiscalização. A fêmea do mosquito, que transmite a doença, encontra nas casas o habitat perfeito, com alimento, abrigo e água, condições que os agentes de vetores orientam para que possam ser controladas e impedir a proliferação do inseto. Cuidados simples, como evitar o acúmulo de água parada e limpeza de quintais são sistematicamente recomendadas. Pontos considerados estratégicos para a reprodução do Aedes aegypti, como borracharias e ferros-velhos, locais com grande quantidade de objetos expostos a chuvas, são vistoriados quinzenalmente anulando o risco de formação de criadouros do mosquito. Graças ao trabalho no ultimo semestre, empresas e escolas visitadas pelos agentes de vetores não apresentam riscos de disseminação da dengue. “Equipe de vetores e população tem de estar sempre firmes no combate ao mosquito da dengue para evitar uma epidemia da doença”, completa Arlete.