O prefeito Reinaldo Custódio da Silva esteve em São Paulo na terça feira em audiência com o desembargador Gilberto Passos de Freitas, corregedor geral da Justiça do Estado de São Paulo, reivindicando mais uma vez o fechamento da Cadeia Pública de Palmital, que não oferece mais condições de segurança para o seu funcionamento. O prefeito Nardão apresentou extenso dossiê contendo fotos, matérias jornalísticas sobre as últimas rebeliões ocorridas na Cadeia e um abaixo assinado manifestando a vontade da população para o fim da manutenção de presos ou menores infratores no local. O desembargador Gilberto Passos de Freitas manifestou-se positivamente quanto a possibilidade de fechamento, anexando ao processo de interdição os documentos entregues pelo prefeito. O corregedor geral de Justiça também concordou que a Prefeitura de Palmital não tem a obrigação de realizar manutenção, reformas ou reparos de danos causados por eventuais rebeliões na Cadeia, sendo esta uma obrigação do Estado. A assessoria jurídica da Prefeitura de Palmital aguarda para os próximos dias uma manifestação oficial da corregedoria, determinando a interdição da Cadeia Pública. A falta de segurança é a principal justificativa para o fechamento da Cadeia, construída há mais de 50 anos. No final de 2005 a rebelião de 20 presos provocou tiroteio e incêndio no local, além de reféns durante a fuga de marginais. De lá pra cá várias situações de risco para a população já foram registradas. No último dia 23, o fracasso da instalação da ala juvenil na Cadeia ficou evidente com o incêndio provocado por dois adolescentes detidos por roubo, transferidos de Assis. O prefeito Nardão, atento a evolução dos problemas envolvendo a Cadeia Pública de Palmital, antes do contado com a corregedoria do Estado, já havia dado ciência dos acontecimentos as secretarias de Segurança Pública e da Administração Penitenciária. Foto: O prefeito Nardão junto ao desembargador Gilberto Passos de Freitas, corregedor geral da Justiça do Estado de São Paulo