Criada a partir da necessidade de atendimento à mão de obra ociosa da cidade, a CEM (Central de Empregos do Município) é na verdade um embrião do PAT (Posto de Atendimento do Trabalhador), órgão vinculado ao governo do Estado, através da Secretaria Estadual do Emprego e Relações do Trabalho. Enquanto aguarda a formalização de um convênio para a instalação do Posto, a Prefeitura de Palmital sai na frente, patrocinando o órgão local que já contabilizou em apenas 5 meses de funcionamento, o preenchimento de 109 vagas no mercado de trabalho, média de uma contratação por dia, atendendo não só a cidade como também a região. As diferenças entre a CEM com o futuro PAT ficam por conta de outros serviços que já são oferecidos normalmente, mas que ainda não estão centralizados, como seguro desemprego e emissão de carteira de trabalho. A meta principal é criar empregos. Hoje, cerca de 40 entidades entre pessoas físicas e jurídicas já se beneficiaram dos serviços da Central, seja encontrando profissionais qualificados em tarefas administrativas e técnicas em empresas ou até mesmo uma empregada doméstica, para atender as necessidades cotidianas de uma dona de casa. Para o candidato a uma vaga no mercado de trabalho, a Central de Empregos realiza o cadastro, orienta, instrui na elaboração de currículos, ajuda no comportamento em entrevistas e consulta as empresas oferecendo, conforme a necessidade, o que é mais adequado. Este procedimento é tão importante quanto o atendimento ao candidato. O empregador fornece o perfil que deseja do futuro empregado e a CEM o encontra em seu cadastro, marcando a entrevista. “O empresário não precisa disponibilizar pessoal para fazer a seleção”, diz o psicólogo Pedro Ramos, responsável pela área de Recursos Humanos da Prefeitura de Palmital. A Central tem sala de reunião, equipamentos de informática e recursos de áudio e vídeo para facilitar as entrevistas. Toda a intermediação é feita sigilosamente. O candidato só saberá qual é a empresa ou pessoa física que se interessa pelo seu perfil depois de contatos previamente acertados, uma questão de ética, garantindo a eficiência do trabalho da CEM, evitando atravessadores. A estrutura de funcionamento da Central inclui a participação de pessoal treinado, um funcionário encarregado e apoio de estagiários em Direito e Administração de Empresas, prontos para fornecer orientação necessária e até o encaminhamento a outros setores da Prefeitura, como a Promoção Social ou a Saúde, promovendo assim, condições para a melhoria da qualidade de vida do candidato cadastrado. Todos os serviços da Central de Empregos são gratuitos e restritos aos maiores de 18 anos. “Buscamos o aperfeiçoamento dos serviços mantendo um canal aberto a sugestões e parcerias”, acrescenta Pedro Ramos. Na avaliação do psicólogo, o tempo é o portador das melhorias. Cada vez mais a sociedade vai se acostumando com a nova variedade de serviço público, beneficiando-se de suas vantagens. Em junho deste ano, com pouco mais de um mês de funcionamento a CEM já contava com 20 contratações. A exemplo do PAT instalado em Assis, que em 1997, em seu primeiro ano conseguiu empregar 7 pessoas, passando para 700 em 2004, a CEM comemorou sua centésima contratação ainda em 2005, provando a sua efetividade e a grande necessidade do atendimento público na forma de criação de postos de trabalho em Palmital. “A nossa credibilidade vai sendo reforçada na medida em que a sociedade vai aprendendo a usufruir de nossos serviços”, conclui. A CEM também mantém contatos com os PATs da região, encaminhando candidatos a vagas e trocando informações constantemente. A equipe da CEM já está preparada para atender empresas e o comércio em geral no tocante as contratações temporárias de final de ano, cadastrando e selecionando mão de obra qualificada. A Central funciona no mesmo prédio do Banco do Povo, à rua João Moreira da Silva, 429, ao lado da Delegacia de Polícia. O atendimento pode ser feito pelo telefone (18) 3351-9331 no horário das 09h00 às 11h00 e das 14h00 às 16h00.
