A Duke Energy empresa que administra oito usinas hidrelétricas no estado, entre elas Canoas I (Cândido Mota) e II (Palmital), promoveu durante a semana passada a soltura de 300 mil peixes jovens em três de seus reservatórios, como parte de seu programa de repovoamento , que está colocando mais de 1,5 milhões de peixes por ano nos Rios Paranapanema e Sapucaí-Mirim. Em Canoas II a soltura de 100 mil peixes da espécie curimbatá ocorreu na terça dia 14 nas proximidades da Água da Mexerica. Segundo o biólogo da Duke Energy e coordenador do programa, Norberto Vianna, o curimbatá é um espécie muito adaptável capaz de reproduzir-se facilmente no ambiente do rio. “Além disso, são espécies de grande apelo social, que pescadores e populações ribeirinhas estão acostumados a capturar”, explicou. A Duke também promoveu a soltura de 100 mil alevinos no balneário de Cândido Mota em Canoas I, e ainda mais 100 mil em Teodoro Sampaio, no balneário municipal, contribuindo para o repovoamento do reservatório de Rosana. Em Palmital a soltura de peixes foi acompanhada pelo diretor municipal de meio ambiente, Benedito Hélio Orlandi, o Bertola, que avaliou positivamente o programa de repovoamento de peixes da Duke Energy: “O que também torna o projeto interessante é a introdução de espécies nativas, que já existiam antes da construção da barragem, o que é muito importante para ajudar na manutenção do ecossistema do Paranapanema”, comentou o diretor. As ações ambientais da empresa prosseguem em fevereiro. Até o final do ano, a Duke pretende concluir a introdução de 1,5 milhão de peixes de espécies nativas nos lagos das oito hidrelétricas sob a sua concessão e também em rios afluentes, como forma de contribuir com a preservação da biodiversidade e recuperação da Bacia do Paranapanema.
